quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O EGITO E SEUS MISTÉRIOS

“Um dom do NILO.”
Heródoto
Em 4.200 a.C., a religião que predominava em  Tebas... que se estendeu para
todo o Egito... era o monoteísmo. No vértice do panteão sentava-se um
deus único... imortal... pré-existente... e invisível Escondido nas inexploráveis profundezas
 da sua essência mais íntima...gerador 

de si mesmo... possuía  inúmeras representações (deuses/deusas).
Havia cerca de mil deuses... alguns sofrendo uma humanização lenta e incompleta –
cabeças de animais em corpos humanos... como Anúbis - Horus –
Montu – Set – ThotSebekSokaris- ThuerisÁpis...  entre outros.
A imagem mais perfeita desse deus era o sol... através dos seus
três atributos principais: forma... luz e calor. A alma do sol chamava-se 
Amon-Ra... que significa “sol oculto”. Todas as demais 
divindades eram membros do seu corpo... incluindo os animais sagrados como o
falcão (Horus)... a íbis (Thot)... o crocodilo e o gato (Miau)... etc e tal.
Os deuses ocupavam um lugar proeminente na arte egípcia... e parte sobreviveu
graça à invenção de folhas de papel feitas com papiro.
A civilização do Egito  corporificou-se centrada em Mênfis... e depois a capital foi para Tebas.
 Essas duas cidades foram grandes centros religiosos e tinham palácios faraônicos
Essa foi a verdadeira contribuição para o progresso da humanidade.
Os egípcios inventaram tanto o livro... quanto o material no qual o primeiro deles seria escrito.
O pecado original... o redentor nascido de uma virgem...  a ressurreição após a morte...
e a renovação da humanidade...  faziam parte dos importantes cultos egípcios. 
As enchentes e vazantes do rio Nilo... eram enormes reguladores da vida dos Egípcios há 3.200 a.C., quando as leis civis e religiosas... a escrita... e a arte fervilhavam em sua formas Desde o início...  eles se destacaram na escrita... há mais informações a respeito dessa civilização... do que qualquer outra... em data tão antiga
Em épocas remotas... onde se sentava ao trono... o rei OSÍRIS...
uma faixa do deserto... às margens do rio Nilo... transformou-se lentamente em um oásis  
Longo e destacado... cercado de montanhas... foi dividido em:
 Alto Egito - tinha como símbolo  o abutre
e  Baixo Egito - era representado por uma  serpente.  
O hieróglifo (sinais sagrados) era uma escrita pictográfica: consistia de pequenas
 figuras representando os nomes/sons das coisas. Mantinha um caráter sagrado e poderes mágicos...
porém... perdeu-se o domínio dessa escrita... tornando-se inelegível
Somente no início do século XIX...  através da “Pedra de Roseta” foi decodificada essa
caligrafia... e surgiu a compreensão da maioria das inscrições em túmulos... monumentos e
papiros... que sobreviveram ao tempo... e até hoje tem fascinado a humanidade.
A pedra mostra em sua face uma longa inscrição em três línguas:
hieroglíficos (reservada aos sacerdotes)... demótica (demo=povo) e grega (sábios). 
A escrita tratava-se de um decreto sacerdotal em honra a Ptolomeu Epifânio...
que deveria ser esculpido em todos os templos mais importantes do Egito
No Egito antigo reinou a monarquia absoluta. O rei... chamado Faraó... era considerado um deus
 encarnado na terra... e recebia o título de “Filho do Sol”... representava o poder religioso...
político... e militar. A realeza era sagrada e temível. 
Muitos casamentos reais uniam irmãos com irmãs... aparentemente sem efeitos genéticos
insatisfatórios. Alguns faraós se casaram com suas próprias filhas... É interessante saber... que no apogeu do Novo Império sentou-se ao trono do faraó uma 
mulher – Hatshepsut – esse período foi considerado o ápice da realização artística...
embora com influências de Creta.
Os monarcas egípcios possuíam uma impressionante autoridade... donos de uma santidade
especial... devido ao poder de garantir prosperidade... através de uma agricultura bem sucedida. Acreditava-se... que eles controlavam o Nilo... que varria e renovava tudo em um ritmo cósmico.

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